29 de dezembro de 2010
Medusa
"Ah, não diga isso. Confidencia-me ao invés que vai sentir minha falta nos dias em que ficarei fora. Há o brilho no olhar quando me vê. Se não for verdade, não destrua minha presunção assim. Pelo contrário, alimente essa minha ilusão de que eu realmente significo muito para ti. Dê-me sua mão. Retribua minhas carícias. Deixa que eu encoste meu rosto no teu ombro só para ficar um pouquinho mais feliz com esse pouco que é tudo o que eu posso ter no momento. Você desvia os olhos dos meus. Tem medo de meus olhos de medusa? Prometo que não transformarei esse teu lindo corpo em pedra. O que eu poderia fazer com o seu corpo em paralisia eterna? Quero-o em movimento. Em sincronia perfeita com o meu."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário